Nada, porém, justifica o homicídio cometido contra Ítalo, mais conhecido por "Foguinho", suposto assassino do Cabo Geraldo. Uma vez preso, a mão estatal deveria lhe ter garantido a devida segurança, um julgamento conforme a Lei. Sua execução sumária é sintoma de uma sociedade sub-desenvolvida, vingativa e afeita à ilegalidade.
À princípio (ressalte-se: à princípio), nos parece que a morte não decorreu de uma ação deliberada da polícia, enquanto instituição, senão da atitude isolada e desvairada de um "justiceiro", provavelmente militar, que só agrava e desonra toda corporação. Algo a se lamentar.
Esta comissão, no que lhe competir, envidará esforços para individualização do assassino e sua conseqüente punição.
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